“Delicado, profundo mundo”
A tarde fretou uma luminosidade
Que ali jazia...
E se foi...Banhada de horizonte
Uma lembrança quis ficar...
Mas eu preciso... Eu quero ir
Dormitar no vão desta saudade
Que cheira a desaforo,
No travesseiro amarrotado
Molhado de pensamentos
Convertidos em prazer, liberdade
De irmos juntos uma hora, sem tempo
Para entrar na vida, consolar o choro.
Alisar a face da agonia, silenciar a boca.
E quando devolvido vier o horizonte
Que me venha e encharque sem pressa
Em nuvens azuladas d’alguma tarde
Sem a permanência de palavras ocas
Banhadas de raios solares louros
E que sem alarde conste batizados
Um rebanho em seu refugio... Que mereça
Intrépidos e aflitos sonhos mouros
Que a noite durma e não invente
Um outro céu...
Que não seja de azul profundo!
Quando a cama arruma, o amor consente...
Somente um céu... Somente um mundo!
Em suma...Tempo onde aportar o que sente
Responderá um modo, em parecer tudo!
***
19/10/2010
A tarde fretou uma luminosidade
Que ali jazia...
E se foi...Banhada de horizonte
Uma lembrança quis ficar...
Mas eu preciso... Eu quero ir
Dormitar no vão desta saudade
Que cheira a desaforo,
No travesseiro amarrotado
Molhado de pensamentos
Convertidos em prazer, liberdade
De irmos juntos uma hora, sem tempo
Para entrar na vida, consolar o choro.
Alisar a face da agonia, silenciar a boca.
E quando devolvido vier o horizonte
Que me venha e encharque sem pressa
Em nuvens azuladas d’alguma tarde
Sem a permanência de palavras ocas
Banhadas de raios solares louros
E que sem alarde conste batizados
Um rebanho em seu refugio... Que mereça
Intrépidos e aflitos sonhos mouros
Que a noite durma e não invente
Um outro céu...
Que não seja de azul profundo!
Quando a cama arruma, o amor consente...
Somente um céu... Somente um mundo!
Em suma...Tempo onde aportar o que sente
Responderá um modo, em parecer tudo!
***
19/10/2010