Cavaleiro medieval

Tinha em punhos de aço

Vestindo armaduras

Escudos e couraça

Calcei meus pés sem medo

Desfilei as cores da coragem

Brilhos da sela

Lança de prata

Espora dourada

Invadi seu castelo

Pra descobrir seus segredos

Obedeci meu coração monástico

Quebrei os murros

Enfrentei exércitos

Em busca do seu amor Cortez

Travei violenta batalha

Derribei as muralhas dos aristocratas

Pra encontrar seu sorriso nobre

Duelei com a razão

Pobres cavaleiros do templo

Peregrinos confiscados

Tomei por assalto seu forte

Golpeando com as mãos

Sem temer a morte

Projetando em sua janela

Cavalo e cavaleiro

Esperando um segundo

De sua atenção

Que salvaria meu mundo.

Márcio de Oliveira

19/10/2010

MÁRCIO DE OLIVEIRA
Enviado por MÁRCIO DE OLIVEIRA em 19/10/2010
Reeditado em 20/10/2010
Código do texto: T2566416