Èbrio
Ébrio
Fui um conto sem fim, historia mal lida
Uma duvida sentida, uma carta não escrita
Vivi sangrando na indiferença e na dor
Acreditava em sonhos, ainda creio no amor
Coração clama os momentos bons vividos
Mas não sofrerei das paginas do passado
Cinzeiro cheio, testemunha cruel e fiel
Lençóis rasgados, roupas sujas ao chão
Copos na mesa, vinhos entornados
Procuro-te na bebida, mas não te vejo
Vivendo de passado, fui só lembranças
Sonho caricias de mãos, perfumes e cheiros
Enfim me entrego,... Só jogado ao chão
Não me importa sofrer por ti, ser ébrio por ti
Ainda que seja farrapo perdido
Por você... Ainda quero... Viver.