Privilégio*
Insano o brilho do poema
Estrela condenada ao amar
Reluzente o bordado, a trama
Constelação do verso é seu lugar
Luzeiros ou letras apenas
Levitando em linhas brumas
Palavras em promessas serenas
Melodias belas em espumas
Terno o verso que te digo amor
Recito-te e de longe te venero
Na Poesia desfaço-me da dor
Que se despede sem mistérios
Por ti em cada sonho que almejo
Amar-te é meu doce privilégio...
Karinna*
*Sem métrica.