A POESIA DO RISO

Voz doce, suave, quase susurrando

O som soava quase uma cantiga

Dentre os lábios o hálito fazia lembrar um cheiro de hortelã

Cheiro de maçã

Lábios fartos, desenhados

Movimentos labiais sensuais

Pronúncia e fala, sagaz

Meus olhos não deixavam de olhar

E agora então que eu vejo, a sua boca em sacolejo

Era o riso do moço

Sorria com alegria

Deu-me um sorriso que parecia o paraíso

E neste instante eu percebia

Que no teu riso cabia uma poesia!

Salvador, 08 de Outubro de 2010

Nai Rocha
Enviado por Nai Rocha em 15/10/2010
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