Ocos ecos

Que nada mais me consome

No suave apelo das cores

Em vultos de outros amores

E se encerrar o vir por não ir

Que as lagrimas que brotam da face

Que as dores de um peito dormente

Abraços ocos e ecos distantes

Afagam-me agora, mais não quente

Ao apagar a luz da velha vela

Que por ser de cera, não gela

E aprofunda a dor nos ocos ecos distantes

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 15/10/2010
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