NAVEGANTE EM TUA NAVE

Cdor Heraldo Lage

Homenagem a Mary Trujillo

Mary, querida é pouco, muito pouco, pouco mesmo,

Para quem conduz humilde poeta, poetando a esmo...

Ao caminho da mais doce ilusão contida nesse poetar

Navegante sem rumo, em teu mel... E teu porto aportar

Ter-te envolta no poema que nas mais ternas palavras que brotam

Faz-te nave a conduzir tripulante e poesia que em teu cais aportam

Nave anfíbia que navega das galáxias às profundezas de um oceano

Poetando na certeza talvez fugaz de evitar cometer qualquer engano

Inda que um dia algures lhe falte o poder de minha mais doce rima

Deixai vagar teu olhar às estrelas, além da mais alta... estarei acima

Em forma de astro viajante, que em tua direção logo estarei cadente

Para alegrar-te, sentir-te, tocar-te com ou sem rimas... simplesmente

Do éter, do mais distante, do mais longínquo espaço sideral, do céu

Ter-me-ás tão perto que poderás sentir-me cobrindo-te com um véu

O véu da paixão que haverá de transmitir-te suaves ondas de calor

Calor oriundo do mais sublime sentimento do poeta, o seu amor!

E então, te sentirás, de todas as criaturas, a mais importante

E certa estarás ao poderes saber que ao menos és triunfante

E que podes guardar para sempre esta história tão delirante

E terás disponível no azul dos céus o astro mais fulgurante!

Heraldo Lage

Amigos Verso & Prosa

http://www.hlage.com.br

Em 29/03/2005 - 03:42 hs.