Epitaphius
Na boca, o gosta da palavra,
Que ousei pronunciar ao vento para ecoar no infinito.
No chão, os pés doloridos da caminhada,
Que o destino me levou a trilhar.
Na cabeça, as nuvens acariciando sonhos
Que guardo no coração até que se realizem.
Nas mãos, a atitude do afago
Que tantas vezes serviram de alento.
No céu, os olhos a descobrir o horizonte
Que um dia irei tocar com a alma.
Nas asas, o pensamento recriando momentos
Que foram eternizados pelo meu existir.
No corpo, o elevar dos sentidos
Que me faz sentir o fogo da vida.
Nos ouvidos, a atenção ao silêncio
Que tanto me fala de solidão.
Nos olhos, as águas do coração
Que lavam minhas dores e sarem as feridas.
No caminhar, um sentido a mais
Que descubro um dia de cada vez.
Nas pedras, o duro aprendizado
Que em cada tropeço me impulsionam a perseverar.
Na chegada, o sabor da vitória
Que almejo provar e fartar-me.
Na voz, um canto de paz
Que desejo aprender com os pássaros.
Nos cabelos, a brisa mais leve
Que me faz sentir saudades, muitas saudades.
Na fala, uma prece a elevada
Que ecoa no céu de minha boca.
No coração, um sentimento a curar
Que dói cada dia um pouco mais.
Na alma, a verdade do que sou
Que reservo àquele que me criou.
No dar, o tudo de mim
Que não levarei sem deixar semeado.
No fogo, a prova deixando marcas
Que tatuam minha face.
Na coragem, o risco de pertencer
Que aceito correr sem escudos.
No medo, a ousadia da descoberta
Que me faz sempre muito mais Eu.
No dia, a luta assumida por ser fêmea
Que o fazer por gosto me excita.
Na noite, o desfrutar da volúpia
Que desperta a loba faminta por lua.
Na vida, o viver sem limites
Que me lança num abismo de ilusões.
Porque com a morte, tudo finda!
Na boca, o gosta da palavra,
Que ousei pronunciar ao vento para ecoar no infinito.
No chão, os pés doloridos da caminhada,
Que o destino me levou a trilhar.
Na cabeça, as nuvens acariciando sonhos
Que guardo no coração até que se realizem.
Nas mãos, a atitude do afago
Que tantas vezes serviram de alento.
No céu, os olhos a descobrir o horizonte
Que um dia irei tocar com a alma.
Nas asas, o pensamento recriando momentos
Que foram eternizados pelo meu existir.
No corpo, o elevar dos sentidos
Que me faz sentir o fogo da vida.
Nos ouvidos, a atenção ao silêncio
Que tanto me fala de solidão.
Nos olhos, as águas do coração
Que lavam minhas dores e sarem as feridas.
No caminhar, um sentido a mais
Que descubro um dia de cada vez.
Nas pedras, o duro aprendizado
Que em cada tropeço me impulsionam a perseverar.
Na chegada, o sabor da vitória
Que almejo provar e fartar-me.
Na voz, um canto de paz
Que desejo aprender com os pássaros.
Nos cabelos, a brisa mais leve
Que me faz sentir saudades, muitas saudades.
Na fala, uma prece a elevada
Que ecoa no céu de minha boca.
No coração, um sentimento a curar
Que dói cada dia um pouco mais.
Na alma, a verdade do que sou
Que reservo àquele que me criou.
No dar, o tudo de mim
Que não levarei sem deixar semeado.
No fogo, a prova deixando marcas
Que tatuam minha face.
Na coragem, o risco de pertencer
Que aceito correr sem escudos.
No medo, a ousadia da descoberta
Que me faz sempre muito mais Eu.
No dia, a luta assumida por ser fêmea
Que o fazer por gosto me excita.
Na noite, o desfrutar da volúpia
Que desperta a loba faminta por lua.
Na vida, o viver sem limites
Que me lança num abismo de ilusões.
Porque com a morte, tudo finda!