Aquela aventura começara...

Altas horas na noite já esquecida,

arrefecida,

quase madrugada fugitiva das penumbras,

sombras,

na visão um forte balançar de árvore defronte da casa isolada

em frente a si,

nada anormal não fosse aquela força estranha

sussurrante que tudo acompanhava,

intensa sofreguidão sentida naquele momento,

como se todas aquelas partículas coladas ressentissem

a violência dos todos dispersados,

desagregados

despregados de compaixão.

Olhando o infinito sossegou assim,

titânico pensamento no belo purificador

desconhecido,

algo perdido no pormenor descoberto

medo de desconhecidos lugares cantados,

com aquele brilho nos olhos cansados, desgrilhoado de si,

abriu os trémulos braços elevando o corpo,

rodopiando,

foi no sossego sempre presente,

aquela aventura começara...