Balada dos errantes
Balada dos errantes
Desculpe-me pelo silêncio
É só o que eu tinha para lhe presentear
Já se foram minhas chamas de carícias
Falsas e humanas.
Perdoe-me por ainda querer-te como a lua
Tem o sol
Em meus ombros soa o rugido
D’um leão em pensamentos e eu não
Tenho forças para segurar tais palavras
Tudo foi feito de sangue verdadeiro
E também tristes lágrimas
Minha alma estava repleta de ciladas
Uma época estranha.
Não haverá condenação
Pra onde não houve...
E quando o tempo me fizer
Seguir os passos sombrios
Será a mesma estrada.
Juro que não errei, pois
Meu amor’inda permanece
Enclausurado entre o crer e sua
Doce sombra