((_GARGANTA_))
Eu andava só
na garganta o nó
das ilusões somente o pó
Hoje caminho acompanhada
com meu violão, com a canção e a poesia
faço da minha voz a própria estrepolia
a destilar veneno em fantasias
Sou da vida a própria ironia
bendizendo a tristeza em alegria
gritando verdades em minha vã filosofia
a declarar amor no dia-a-dia
sendo a paz que eu não sentia