((_GARGANTA_))


Eu andava só
na garganta o nó
das ilusões somente o pó

Hoje caminho acompanhada
com meu violão, com a canção e a poesia
faço da minha voz a própria estrepolia
a destilar veneno em fantasias

Sou da vida a própria ironia
bendizendo a tristeza em alegria
gritando verdades em minha vã filosofia
a declarar amor no dia-a-dia
sendo a paz que eu não sentia

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 11/10/2010
Código do texto: T2551151
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