TÊMPERA DE MULHER!

E me permiti contemplá-la

Outra vez!

Em nossos raros encontros

Sempre quis o seu sorriso largo

Escancarado em tua face.

Mas raras foram as vezes

Em que sorristes,

Em que brincastes...

Por vezes sisuda até demais.

Sabe, quanta falta

Já estás fazendo!

Embarquei teu ser maravilhoso

Inda depositário de suavidade

Uma meiguice que não sei descrever...

Teu olhar sapeca

De menina levada,

Como fostes pretensiosa,

Auto suficiente ao extremo

Como contar das tuas conquistas?!

Mas lembrar-me-ei

Com todo o carinho que mereces,

A referência que te tenho.

Mas não penses

O dito aqui é despedida...

Quando irei encontrar-te outra vez?

Mas por ora só quero guardar

Os momentos vividos,

As brincadeiras fugidias,

Teu sorriso raro...

A têmpera de mulher

Que jamais perderá!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 11/10/2010
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