Intensamente.
Por não conter nos lábios seus segredos
A rosa saturada de perfumes
Floriu na ponta viva dos meus dedos
Na perdição dos vales e dos cumes.
Pra não perder, da língua, o seu nome
Guardei na pele a marca das amarras
Por fim, queimei de febre, estive insone
Feliz na sedução das suas garras.
Por não temer o fogo do juízo
Busquei no gozo o jugo dos seus passos;
Na perdição vivi meu paraíso:
E a servidão sublime nos seus braços.
E por desconhecer o que conforte;
Sigo pedindo mais, depois a morte...