O Troféu de Insana
Não poderia olhar para trás...
Como resistiria?
O tempo da inocência vagando na mente confusa.
Mágoas e desatinos...
Não existem culpados e ganhei o troféu.
Saudade dos sentimentos intensos de outrora
É compreensível tornar as lembranças obscuras
Os dias felizes vivem nas profundezas
Não posso viver sabendo a verdade.
Não poderia olhar para trás...
Qual a extensão entre o certo e errado?
Fingir não perceber...
Fugir do óbvio para não se arriscar...
A tempestade na praia do sul
Os normais observando.
Insanos desafiam a natureza;
Neste momento era o meu Mundo em movimento...
Tentando enlouquecidamente respirar.
Não ousaria olhar para o passado.
Todas as vezes que odiou, pois não compreendia as mensagens.
Acorde
Viva
Aproveite
Juntos ou não...
Abdicar é a maldição que carrego
Os pesadelos estão me matando.
Aos poucos dores antigas voltam destruindo meus planos
Não posso viver sabendo a verdade;
Radiante cavalheiro correto e inacessível
Zomba do meu caráter
Menosprezando a minha inteligência, sem perder a compostura.
Não poderia olhar para trás
Senão teria que voltar...
E entre promessas vazias acabar ferindo mais uma vez
Morrendo aos poucos por isso...
Pelo passado que não posso mudar
Das mensagens que tentei decifrar
Do aroma conhecido
Das nuvens se aproximando
O terror e os pudores
Qual a extensão entre o certo e errado?
Fugir do óbvio para não se arriscar...
Fingir não perceber e fazer de conta que consegue esquecer.