O Troféu de Insana

Não poderia olhar para trás...

Como resistiria?

O tempo da inocência vagando na mente confusa.

Mágoas e desatinos...

Não existem culpados e ganhei o troféu.

Saudade dos sentimentos intensos de outrora

É compreensível tornar as lembranças obscuras

Os dias felizes vivem nas profundezas

Não posso viver sabendo a verdade.

Não poderia olhar para trás...

Qual a extensão entre o certo e errado?

Fingir não perceber...

Fugir do óbvio para não se arriscar...

A tempestade na praia do sul

Os normais observando.

Insanos desafiam a natureza;

Neste momento era o meu Mundo em movimento...

Tentando enlouquecidamente respirar.

Não ousaria olhar para o passado.

Todas as vezes que odiou, pois não compreendia as mensagens.

Acorde

Viva

Aproveite

Juntos ou não...

Abdicar é a maldição que carrego

Os pesadelos estão me matando.

Aos poucos dores antigas voltam destruindo meus planos

Não posso viver sabendo a verdade;

Radiante cavalheiro correto e inacessível

Zomba do meu caráter

Menosprezando a minha inteligência, sem perder a compostura.

Não poderia olhar para trás

Senão teria que voltar...

E entre promessas vazias acabar ferindo mais uma vez

Morrendo aos poucos por isso...

Pelo passado que não posso mudar

Das mensagens que tentei decifrar

Do aroma conhecido

Das nuvens se aproximando

O terror e os pudores

Qual a extensão entre o certo e errado?

Fugir do óbvio para não se arriscar...

Fingir não perceber e fazer de conta que consegue esquecer.

LuFairlane
Enviado por LuFairlane em 09/10/2010
Reeditado em 09/10/2010
Código do texto: T2547419
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