Inventada Amante I

No infinito de teu perfume,

Jaz um silente aroma ignoto,

A essência de tua palpitante flor,

Teu jardim de ervas – caprichoso vestidos,

O exalar não sentido das rosas...

Inspirei o teu virgem cerne,

Tua louca fragrância,

Na virtude da relva,

Onde desejei ser tua única fina flor sem nome,

E em ti ser ramo de sombra,

O ferido espinho sem vaidade,

A lacrimejar teu Amor e tua Dor...

Apenas uma gota de tua água,

Retiraria a aflição de meu sangue,

Teu silêncio em seio,

Daria voz às estátuas de meu ser...

Selaríamos o Amor,

Em uma trama involuntária,

Elaborada pelas Almas salientes,

Em cada um de nós...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 08/10/2010
Código do texto: T2545903
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