Inventada Amante I
No infinito de teu perfume,
Jaz um silente aroma ignoto,
A essência de tua palpitante flor,
Teu jardim de ervas – caprichoso vestidos,
O exalar não sentido das rosas...
Inspirei o teu virgem cerne,
Tua louca fragrância,
Na virtude da relva,
Onde desejei ser tua única fina flor sem nome,
E em ti ser ramo de sombra,
O ferido espinho sem vaidade,
A lacrimejar teu Amor e tua Dor...
Apenas uma gota de tua água,
Retiraria a aflição de meu sangue,
Teu silêncio em seio,
Daria voz às estátuas de meu ser...
Selaríamos o Amor,
Em uma trama involuntária,
Elaborada pelas Almas salientes,
Em cada um de nós...