Á alma o açoite da vida na carne que clama,
Gemidos silenciosos no ego que chora.
O prazer latejante afligindo o espírito,
Num fogo dilacerante que toca.
Lágrimas da humana dor bate a porta,
Desejos de esperança que conforta.
Mãos marcadas pelo tempo aflora,
Sentenças de lutas á sobrevivência pungente.
Prisão dos soberbos em insensata loucura,
Liberdade dos tementes incompreendidos.
Segue a procissão de humanos decadentes,
Ao precipício de suas certezas desvalidas.
Corações rasgados pela ilusão cortante,
Indo para a imensidão de suas cadeias.
Eis a história dos falsos guerreiros,
Páginas voláteis de um livro sem forma.
Em veredas devastadas cegos progridem,
Amando o abismo em suas almas descabidas.