De palavra em palavra que fio
Vou tecendo esquecimentos
Uns versos que se tornam rio
Numa poesia feita de ventos
Que vem e volta ao vazio
Nas asas dos pensamentos
Não há ofício mais vadio
Cultivar os sentimentos
Em terreno tão baldio
Em cada palavra a parir
Vou perdendo minha vida
Uns versos sem ter aonde ir
Estão sempre de partida
Numa poesia vazia de porvir
Em cada palavra perdida
Com tanta ânsia de partir
Numa emoção tão contida
Que não se pode exprimir
Em cada palavra esquecida
Não sem mais o que sentir
Não queria mais essa lida
Poesia incapaz de mentir
É em cada palavra assim tecida
Que saio sempre sem me vestir...
(Poesia On Line, em 07/10/2010)
Vou tecendo esquecimentos
Uns versos que se tornam rio
Numa poesia feita de ventos
Que vem e volta ao vazio
Nas asas dos pensamentos
Não há ofício mais vadio
Cultivar os sentimentos
Em terreno tão baldio
Em cada palavra a parir
Vou perdendo minha vida
Uns versos sem ter aonde ir
Estão sempre de partida
Numa poesia vazia de porvir
Em cada palavra perdida
Com tanta ânsia de partir
Numa emoção tão contida
Que não se pode exprimir
Em cada palavra esquecida
Não sem mais o que sentir
Não queria mais essa lida
Poesia incapaz de mentir
É em cada palavra assim tecida
Que saio sempre sem me vestir...
(Poesia On Line, em 07/10/2010)