Perdi o sono
O tempo da palavra
O fio da meada de versos
A força da mão que cria
E cuida e cultiva e afaga
Perdi mais essa madrugada
O senso dos seres diversos
Que me rondam a poesia
Que vai além e vem do nada
Perdi a paz
Da palavra no tempo
Da meada de ventos
De uma fraqueza vadia
De não pensar em nada
Em infinitos universos
Da palavra encalacrada
De uma inspiração vazia
Que na hora marcada
Mais e mais me angustia
Perdi, amor
Teus olhos doces de luz
Teu sorriso de confortar
O afago de tuas mãos
Teu corpo em chamas
Teus gritos de paixão
Na ilusão de ouvir
Quando me chamas
E sem eu consentir
Invade os silêncios
E sem poder mentir
Me olha luz nos olhos
E diz que me amas
Ainda a me sorrir
E teus olhos em chamas
A certeza de sentir
Que ainda me amas
Amor, perdi amor
Pedi e perdi...
O tempo da palavra
O fio da meada de versos
A força da mão que cria
E cuida e cultiva e afaga
Perdi mais essa madrugada
O senso dos seres diversos
Que me rondam a poesia
Que vai além e vem do nada
Perdi a paz
Da palavra no tempo
Da meada de ventos
De uma fraqueza vadia
De não pensar em nada
Em infinitos universos
Da palavra encalacrada
De uma inspiração vazia
Que na hora marcada
Mais e mais me angustia
Perdi, amor
Teus olhos doces de luz
Teu sorriso de confortar
O afago de tuas mãos
Teu corpo em chamas
Teus gritos de paixão
Na ilusão de ouvir
Quando me chamas
E sem eu consentir
Invade os silêncios
E sem poder mentir
Me olha luz nos olhos
E diz que me amas
Ainda a me sorrir
E teus olhos em chamas
A certeza de sentir
Que ainda me amas
Amor, perdi amor
Pedi e perdi...