Autovingança
Resides meu caro, num caráter inóspito
Pertinente e decadente a falescer,
Assinas meu velho de vez o teu óbito,
E em brusca trama tente renascer,
São poucos, os que confiam-te o dorso
Que bradeiam-te ou beijam tua mão,
Perdestes a hospitalidade de bom moço,
Que um dia tiveras junto ao coração,
Vingue-se amigo, deste que um dia
Tivera, a promíscua ousadia
De ver-te assim, a viver a esmo,
VIngue-se amigo, deste que o ignora
O mesmo que a ti sempre implora,
Apenas vingue-se, de você mesmo...