Autovingança

Resides meu caro, num caráter inóspito

Pertinente e decadente a falescer,

Assinas meu velho de vez o teu óbito,

E em brusca trama tente renascer,

São poucos, os que confiam-te o dorso

Que bradeiam-te ou beijam tua mão,

Perdestes a hospitalidade de bom moço,

Que um dia tiveras junto ao coração,

Vingue-se amigo, deste que um dia

Tivera, a promíscua ousadia

De ver-te assim, a viver a esmo,

VIngue-se amigo, deste que o ignora

O mesmo que a ti sempre implora,

Apenas vingue-se, de você mesmo...

Be Reis
Enviado por Be Reis em 07/10/2010
Código do texto: T2542236
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