Repetição (de outras maneiras….)
As tranquilas palavras tímidas, explicaram emoções,
confessionário solitário sem arrependimentos,
tensões desmedidas incrustadas uma
por uma
muitas vezes excitadas, descontroladas
na maravilha de caos superado, revelado
em realidades associadas no turbilhão desconexo
cheiro a bafio de tão recalcadas, pisadas,
querendo o esquecimento sempre avivado,
repetido,
vencido no preconceito descoberto ao acaso,
escritas sem momento de descanso,
memórias propositadamente omitidas
marcadas em feridas por secar,
desanimo da saudade mal escondida
libertada de peso esmagador
triturador,
fechar um ciclo.
Apenas lágrimas correram de manhã,
o sorriso bem aberto depois,
anunciava
sem sabedoria que tudo repetiria,
de outras maneiras…