O amor e a tempestade

Um jovem amor é como tempestade,

Vertendo impetuosa por sobre o mar.

Denso e profundo qual é a saudade,

Quando em lágrimas emana do olhar.

Na união das águas vem a puberdade

Os doces efluvios misturam-se ao fel,

Não parece amor mas sim crueldade,

Viver-se no inferno, desejando ao céu.

Crê que a chuva vai derramar-se além,

Escoando inditosa levará o seu penar

Pois que no amor jamais caberá desdém.

No curso das águas vem a maturidade.

Hoje, a tempestade chama-se de amar,

E o que já foi fogo tornou-se claridade.

Brasília-DF, 06 de outubro de 2010.'

Claudio Reus
Enviado por Claudio Reus em 06/10/2010
Reeditado em 24/01/2011
Código do texto: T2541439
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.