...Inventada Amante...

Calado e faminto,

Sem teu riso eu vago,

Nas ruas sem cores,

No vento intacto,

Dos sólidos gritos noturnos.

Destrói a ausência,

De tua beleza fugaz,

Do palpitar de teu seio,

Neste crepúsculo de solidão...

Desejo fartar-me em delírios,

Antes de a aurora sufocar meus desatinos,

Seja à noite meu luzir,

Em instantes em que busco somente a ti,

Como uma esperança morta,

Sem frescor de rosa,

Mas com a força de um espinho,

A ferir as mãos mais belas,

Se estas não forem as tuas,

Meu corpo tem teu nome,

E o teu corpo sou eu...

Espero-te...

Virás?

Não me importa...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 06/10/2010
Reeditado em 06/10/2010
Código do texto: T2541385
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