ESCRAVO

Se cismo por paz,

a um passo do abismo, tanto faz.

Mas se der...

Alguém lance o novelo.

E eu a me ver no espelho escuro,

num lugar sem muro.

Vejo nele que o mundo

é um deserto profundo.

Minha penitência deixe fazer,

deixe fluir o último pedido,

sem nenhuma "aspas" ou reticência...

Um escravo,

escravo por um malvado vendido

senhor rico eslavo,

meu último pedido quero fazer.

- Peça, peça! Peça logo!

Te peço por favor:

- Deligue o motor deste planeta,

crime não cometa. Paz e Amor.

OSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 03/10/10.

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 06/10/2010
Reeditado em 08/10/2010
Código do texto: T2540726
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