O coração perambula
pelas sombras do reino dos mortos
Já não tem vida
Nas catacumbas da tristeza jaz
Frio e indiferente ao mundo das cores
Não espera o sorriso da primavera
Esqueceu as doces quimeras
Na cama da dor feneceu
Acostumou-se a viver nas trevas
Rejeita à luz!
O amor não lhe seduz
Tem medo de conjugar
o maldito verbo amar
Não quer mais chorar
A esperança resolveu apagar
dos seus dias
Já não lamenta os sonhos abortados
Guarda segredos mofados,
pelo tempo esquecidos
Curva-se diante da cruz do destino
Aceita a sua triste sina
Morrer nos braços da solidão
Recife-PE
pelas sombras do reino dos mortos
Já não tem vida
Nas catacumbas da tristeza jaz
Frio e indiferente ao mundo das cores
Não espera o sorriso da primavera
Esqueceu as doces quimeras
Na cama da dor feneceu
Acostumou-se a viver nas trevas
Rejeita à luz!
O amor não lhe seduz
Tem medo de conjugar
o maldito verbo amar
Não quer mais chorar
A esperança resolveu apagar
dos seus dias
Já não lamenta os sonhos abortados
Guarda segredos mofados,
pelo tempo esquecidos
Curva-se diante da cruz do destino
Aceita a sua triste sina
Morrer nos braços da solidão
Recife-PE