VAMPIRO

VAMPIRO

Busco a escuridão de uma tumba

Saio de minha catacumba

Busco a luz artificial

Sou um ser sobrenatural

Nas minhas veias corre as fugas

Embranquece a alma e tira as rugas

Fujo do destino e do amor

E assim não tenho pavor

Caminho por lugares de cheiro forte

Vago a cidade em sua busca do sul ao norte

Tenho a idade de Matusalém

A qual infelizmente você esta aquém

Engasgo com o seu olhar

Seu suor a me perfumar

Cheiro seu sangue a pulsar

Suas palavras a me enrolar

Sou Nosferatu, sou vampiro

Com você tenho tempo e respiro

Longe sou flor murcha

Na travessia do fio não tenho percha

André Zanarella 13-05-2010

Percha: Vara, acessório de ginastas, equilibristas