AMOR DOÍDO
Este amor doído que trago no meu peito
Deste coração transpassado pela espada
Tão frágil, tal qual uma taça estilhaçada
Traído, marcado pela dor deste jeito
Coração maltratado, que a dor dilacera
Fragmentos de prazer das doces alegrias
Das venturas que saboreadas nos bons dias
Busca na luta para a vida, esta quimera
Ao compasso deste acorde, deste meu canto
Misturado ao som deste doloroso pranto
Com a lágrima quente a rolar pela face
Com a alma entregue ao desespero e desventura
Com este meu amor doído pela censura
No tempo marcando, que um sorriso disfarce