AMOR DOÍDO

Este amor doído que trago no meu peito

Deste coração transpassado pela espada

Tão frágil, tal qual uma taça estilhaçada

Traído, marcado pela dor deste jeito

Coração maltratado, que a dor dilacera

Fragmentos de prazer das doces alegrias

Das venturas que saboreadas nos bons dias

Busca na luta para a vida, esta quimera

Ao compasso deste acorde, deste meu canto

Misturado ao som deste doloroso pranto

Com a lágrima quente a rolar pela face

Com a alma entregue ao desespero e desventura

Com este meu amor doído pela censura

No tempo marcando, que um sorriso disfarce

Renate Emanuele
Enviado por Renate Emanuele em 18/06/2005
Código do texto: T25391