EXERCÍCIO
Desligo meus circuitos,
Me imobilizo.
Nenhum sinal de vida nos meus olhos
Nenhum rastro de amor na minha boca
Nenhum sinal de medo em minhas mãos.
Desligo os meus controles,
Me paraliso,
Nenhum ponto de luz no meu sorriso
Nenhum raio de fogo em minha mente
Nenhum clarão no escuro do meu peito.
Desligo meus painéis,
Me coordeno
E estática dirijo o meu vazio
Rainha do degredo, assim, parada,
Domado o gesto a busca e a agonia,
Senhora absoluta do meu nada.