Oh, sina!
Ouço vozes
Quando dou por mim
Antes, distraída, agora, aflita
Não sei se sei a razão
Outras vezes, escuto o silêncio
A me chamar
A me ouvir
Que queria de mim?
Talvez mais atenção
Mas a solução
Não tenho não
Corada, sem graça
Atrapalhada, afobada
Domínio seria o ideal
Mas não treino para tal
Sou natural
Talvez seja este o dilema
Vencer o problema
Entro no palco, para não ser vista
Porém, viro artista
Da minha própria vida
Difícil arte... cheia de cortinas!
Oh, sina!