Após o silêncio da morte

Cave sua cova e cave fundo

Desbrave tudo o que não foi conquistado

Navegue nas profundezas de um rio desconhecido

E admire o céu, pois é infinito

Assim como tudo que já foi citado

Feito o nada que é tão despresível.

Bote pra fora e esbraveje

Diga:

-Eu tenho sede!

Sede de viver

Sem receio

Do que possa ocorrer

Corro o risco

E sofro um corte

Já que a ferida é justa

Na batalha e na guerra

Na luta intensa

E na paz que se encerra

No peito;

Após o silêncio da morte.

Almeida Silva
Enviado por Almeida Silva em 03/10/2010
Reeditado em 18/11/2010
Código do texto: T2535950