Após o silêncio da morte
Cave sua cova e cave fundo
Desbrave tudo o que não foi conquistado
Navegue nas profundezas de um rio desconhecido
E admire o céu, pois é infinito
Assim como tudo que já foi citado
Feito o nada que é tão despresível.
Bote pra fora e esbraveje
Diga:
-Eu tenho sede!
Sede de viver
Sem receio
Do que possa ocorrer
Corro o risco
E sofro um corte
Já que a ferida é justa
Na batalha e na guerra
Na luta intensa
E na paz que se encerra
No peito;
Após o silêncio da morte.