Ode ao moribundo
No dia em que eu for
encetar a viagem
de ida sem volta
Não quero que chorem
nem que se delonguem
a me idolatrar
Não vou deixar o mundo
Sem antes escrever
A Ode ao moribundo
Escusado é o pranto
Não faz de mim Santo!
Quando se lembrarem
que sempre cá estive
quando foi preciso
mas nunca houve tempo
para me dispensarem