Outono do meu nascimento...

Outono do meu nascimento...

Portas escancaradas à vida!

Costumas trazer-me a paz,

como um género de retorno!

Dás-me mais seiva ao corpo, mais mansidão à alma...

dás-me tudo, praticamente tudo...

dás-me chuva depurada,

dás-me empenho de madrugar,

dás-me ânimo peculiar, jovial, diligente...

Conto contigo mais uma vez!

Ainda estás a iniciar a tua jornada.

Sei que ainda tens que labutar...

Outras portas precisas abrir,

Porque egoísmo não é teu lema!

Outono do meu nascimento,

eu espero a minha vez...

O teu tempo é pequenino,

mas eu sei que estás atento a um humano de cada vez!

O teu caminhar é fresco... varre devagar cada folha que cai da árvore...

Árvore de especial cor, da qual me ofereces, sempre, um braço amigo...

Outono!

Meu tempo, meu sucesso...

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 02/10/2010
Reeditado em 17/10/2010
Código do texto: T2534614
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