Eu sou
Eu sou o medo das correntes bravias, o mar cansado do teu deleite profundo.
Eu sou o mundo no mun do, tão farto e raso, imundo...
Não sou mais que o fim em mim mesmo, em tudo, em nada...
Cansei de ser o que nunca é e fingi ser
Cansei de ver o que nunca se viu e fingi ter
Cansei de ser nada pensando ser tudo...
Eu sou o mundo, mudo, mudo...mudo!