A ROSA SOLITÁRIA
Quando subia aquela ladeira,
tentando encontrar coragem
para aceitar que não és minha,
visualizei uma grande roseira
e notei que, entre a folhagem,
havia uma linda rosa sozinha.
Me aproximei da flor solitária
e com ela passei a conversar.
Ela me dirigia o seu perfume,
em troca da palavra, voluntária,
sobre a dificuldade de se amar,
vencendo a perfídia do ciúme.
Entendi que aquela solidão dela
só tinha como motivo a inveja
e que, por capricho da natureza,
outras não a aceitavam tão bela,
atraindo todo aquele que deseja
ser agraciado pela sua beleza.
Então falei-lhe de ti, minha musa,
de tua beleza e teus esplendores
que, para sempre, conquistaram
minha alma que estava indefesa.
Mas, atraída por outros valores,
falsos amores, de mim, te roubaram.
SP – 02/09/10
Quando subia aquela ladeira,
tentando encontrar coragem
para aceitar que não és minha,
visualizei uma grande roseira
e notei que, entre a folhagem,
havia uma linda rosa sozinha.
Me aproximei da flor solitária
e com ela passei a conversar.
Ela me dirigia o seu perfume,
em troca da palavra, voluntária,
sobre a dificuldade de se amar,
vencendo a perfídia do ciúme.
Entendi que aquela solidão dela
só tinha como motivo a inveja
e que, por capricho da natureza,
outras não a aceitavam tão bela,
atraindo todo aquele que deseja
ser agraciado pela sua beleza.
Então falei-lhe de ti, minha musa,
de tua beleza e teus esplendores
que, para sempre, conquistaram
minha alma que estava indefesa.
Mas, atraída por outros valores,
falsos amores, de mim, te roubaram.
SP – 02/09/10