Destilando-me

Vento... Chuva... Trovão?... Veneno ou remédio? Depende da dose... Ou o que eu aguento mais ou não...
Escravisam-se mundos... Ainda falam do passado como presente... Um texto ou frasco que compõe os cidadãos... As faces postas... Expostas.
Quem dita as regras do tempo... Temperatura... Discurso... Exatidão?
Falar em semanas... Finais de semana... Senso de direção...
Em noite fria, em pleno dia...  Escurecerer a  face... Criar metades... Ampliam-se as manias... Marias em contramão.
O trem chegou cedo, nas linhas da minha mão.
Ando avessa às entrelinhas... Estrelinhas... Confetes... E bilhetes... Quero tudo escancarado e amendoado pelos doces em compotas... Em azulejados catacraseados pela falta do que dizer em Língua rebuscada e malfadada pelo curto rito em vão... Ufa!... Frase longa...Sem propósito...Sem recuo... Só asfalto...
Só... Do chão nascem as flores... Não das sementes?... Pensamento equivalente ao ovo ou a galinha... Do mar ou terra... De gente que fala o que permeia pelas frestas... Baratas... Kafka desenterrado em pleno dito da ação e do pensar em formão... Gado... Pensamento de gado... Hipócrita direção.
Tantas e tantas palavras e ritos... E ditos.. .E esconderijos...
Falei dos trilhos?... Ainda não, nesse texto em construção...
Trilhei o trava línguas do trigo triste... Opa! Tigre triste... Um prato, por favor...
Risos nostálgicos... Presas e rendas... Medalhas e dança em mãos seletas... Olhos de trovão... Acesas metas.
Parei... Olhei a estação... Que o vento seja tato... Nas horas que presencio... Modelos de cotas... Compradas as rotas... Passagem para a montanha mais alta...
Futuramente, interno-me... Por via das dúvidas... rsrs

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