...Silêncio...

O silêncio é corte nos olhos do aflito,

Que observa,

Entretanto não vê...

É sangue em eco,

De mudas vozes,

Na entranha do Nada,

Salientando o não ser...

É vento frio em brisas,

Em que nem sabemos quando, onde ou por quê...

É o desconhecido em carne,

É a era dos malditos sem gritos,

O fim dos lúcidos mortos,

Silente escrevo – silente leio....

Meus vocábulos insones,

A diluírem-se na Noite,

Isenta de fim, e repleta do luzir desnudo,

Da essência das Almas...

...Somos todos cúmplices de nossas dores...

E o rumor dos poetas do acaso...

...Em um universo de letras...

...Sinto...

Sem ter a razão para se ater...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 02/10/2010
Reeditado em 02/10/2010
Código do texto: T2532904
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