Verdade da alma
Meu ser devaneia em uma sinagoga de emoções;
Sinto-me tão ínfima quanto as menores partículas do universo;
A alma não se acalma sofrendo retrocesso;
No qual as pulsões de morte auroram rutilações.
Porque os eflúvios do ódio precisam ser tão translúcidos?
Onde está o inconsciente e sua redoma indissolúvel?
As respostas são tão distorcidas como um crepúsculo;
Pois pensamentos são espectros de uma existência volúvel.
Almejo um resquício da bondade para purificar o tormento;
Para que com o fugitivo do inconsciente transvaze congraçamento;
E remeta os sentimentos á utópica unilateralidade.
Mas a vida muitas vezes não aceita simulacros;
Pois a verdade da alma preenche os espaços;
E mesmo o remorso não extirpa a degradante realidade.