A MORTE DO POETA
O poeta espalha seu dom, sua magia
A sua sensibilidade fomenta o amor
Os seus sentimentos trás o esplendor
Em laboriosa virtude de paz e alegria
Retrata ao mundo a sua maior riqueza
Revela a todos a paixão em um só verso
Das noites o lindo segredo do universo
Das flores extrai seu perfume e beleza
O arco-íris a ponte do real ao imaginário
Tinge com a prata do luar a inspiração
O som das águas do mar a sua canção
As estações do ano são seu calendário
Ao mundo revela seu anseio, seu sonho
Mas também ele sofre as enfermidades
De sua doce inspiração deixa saudades
Como condor alçando seu vôo tristonho
Pois quando o poeta deixa este mundo
As nuvens serão seu leito de descanso
Entre outros poetas como ele eu penso
Serão anjos a velar o seu sono profundo