Bifurcação paradoxal!

Andam no meu quintal,

seres rudimentares,

humanos de pata levantada,

para marcar território!

Vejo-lhes o cérebro nos pés,

os pés no cérebro!

Faço uma radiografia,

encontro umas manchas castanhas...terríveis,

que nem a cor da terra lembram!

Que pena eu tenho do meu quintal!

Queria ver-lhe flores... branquinhas, vermelhinhas...

na verdade com qualquer cor...

A terra do meu quintal geme, geme de frio,

porque se sente nua, adulterada pelo líquido feroz, raivoso,

do tosco humano, que levanta a pata!

Oh! meus queridos animais, como vos amo...

por tão ingênua existência!

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 01/10/2010
Reeditado em 17/10/2010
Código do texto: T2531661
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