Serena a idade dessa tarde que cai morna no derradeiro dos instantes
E mesmo antes de um ávido suspiro de alívio um quê de serem vendavais
Serena a saudade de estar tão em paz tudo como fora bem antes
De te ver partindo com meu olhar tão triste e tão perdido no cais
E se meus versos passeiam distantes por tantos outros horizontes
É que meu olhar se perde tanto até onde nunca pode ir mais.
Via da despedida um temporal, mar bravio, fastio morno
Onde não pensava neste quê de serenidade, meu barco sem porto
Num vento cais, num quase morto sentimento de paz
Olhei-te nos olhos e dos meus despontou uma lágrima doce
Que ao tocar-me os lábios tornou-se puro sal, ávida de calar
De gritar não, agora não vás, pelo mesmo caminho não volto jamais.
Fugaz alívio e tormenta, na tarde serena, idade deste querer contumaz
E te ver voltando como fora bem antes quando consigo levou minha alegria
Vadia, vazia, tardia com cheiro de maresia, tristeza guardada atrás dos montes
Serenei de uma vez, num sol talvez, tão cansada de buscar outros horizontes.
E serenei de vez, numa lua talvez, tão cansado de perder horizontes
Serena a poesia de tristes versos errantes, gritantes!
Na serenidade de nao desconhecer os horizontes...
(Poesia On Line, em 30/09/2010)
Com Cássia da Rovare
E mesmo antes de um ávido suspiro de alívio um quê de serem vendavais
Serena a saudade de estar tão em paz tudo como fora bem antes
De te ver partindo com meu olhar tão triste e tão perdido no cais
E se meus versos passeiam distantes por tantos outros horizontes
É que meu olhar se perde tanto até onde nunca pode ir mais.
Via da despedida um temporal, mar bravio, fastio morno
Onde não pensava neste quê de serenidade, meu barco sem porto
Num vento cais, num quase morto sentimento de paz
Olhei-te nos olhos e dos meus despontou uma lágrima doce
Que ao tocar-me os lábios tornou-se puro sal, ávida de calar
De gritar não, agora não vás, pelo mesmo caminho não volto jamais.
Fugaz alívio e tormenta, na tarde serena, idade deste querer contumaz
E te ver voltando como fora bem antes quando consigo levou minha alegria
Vadia, vazia, tardia com cheiro de maresia, tristeza guardada atrás dos montes
Serenei de uma vez, num sol talvez, tão cansada de buscar outros horizontes.
E serenei de vez, numa lua talvez, tão cansado de perder horizontes
Serena a poesia de tristes versos errantes, gritantes!
Na serenidade de nao desconhecer os horizontes...
(Poesia On Line, em 30/09/2010)
Com Cássia da Rovare