(__Elos do destino__)
Em promessas mudas, em que se movem as estátuas,
destemperado cálice do carinho, ruas largas!
No silêncio sem calor enquanto tive esse frio
num distante sempre presente, que nos
grita numa saudade que magoa...
amarrados nos elos da distância
entre as letras que vagam no sonho
nas lembranças do inconsciente contido...
onde nas chuvas choraram
meus tantos “Eus” velados,
beijando os mares na intimidade
e deles roubar os suspiros e a inspiração
sem espaço para marcar passos, tatuados no coração
vivendo a espera sem razão
dando voz e corpo a saliente emoção
me traz alegria chorar a minha tristeza
impregnada de amor, de saudade e nostalgia... a certeza,
que de vivências intensas me causa estranheza
essa liberdade presa a me vestir de surpresa