ÀS SEIS DA TARDE...
Às seis horas da tarde costuma bater uma saudade danada dentro do peito...
Vontade de reviver tudo o que houve de bom em nossas vidas
Desejo intenso de sentir a presença das pessoas que amamos
Saudade do cheiro da janta preparada com tanto zelo em nossas casas
Saudade de tudo, do que ficou para trás e até do que há de vir...
Às 18 horas o tempo pára um pouquinho, parece entender o que se passa dentro da gente...
Saudade de ser feliz, de abir as janelas da casa e deixar-se levar
Pelas nuvens dos sonhos acalentados durante anos de nossas vidas...
Saudade dos amigos, dos colegas de escola, dos deveres de casa,
Ah, saudade de um tempo bom, que ficou para trás,
Escondido entre as árvores do meu jardim.
Glaucia Ribeiro (30/9/2010)