Hipnos
É o tédio que consola
A alma mais nobre
Entre os pobres de espírito
Eis o que sou...
Não mais que um níquel de cobre
E ainda tenho a petulância
De perder-me ao alforre
E vender minha alma pura
Assinar-me entre rasuras
Que em pouco irão se apagar...
Ah, ei de fazer-me o meu próprio atavismo
E ei de ser tão crédulo como cínico...
E de bom grado morrer
Quando a vida não me bastar.