DEPRESSIVAS
Eu espero esvanescer a noite em meu silêncio
busco as resposta pelas frestas escuras do meu tormento
andarilho da madrugada, sem sono, sem sombra, sem nada
minhas lágrimas se confundem com a chuva na calçada
agora ali, outrora aqui, movediço e estático, enigmático
minhas mascáras nestas horas funestas, esparramadas pelo tempo
estou nu, exposto perante a lua luzida e desavergonhada
com memórias encravadas em minha alma amargurada
mas vou ao encontro de não sei onde
se chegar a algum lugar
eu grito
mas sou aquele individuo sem nome
se encontrar meu eu em algum lugar
eu minto