SUBMUNDO

Do submundo do submundo

Se atira de cara no mundo

Da vulgaridade

A vagabundagem

Cai na promiscuidade

Sem nenhuma unicidade

Se entrega a muitos braços

Que lhe tratam aos laços

Mesmo assim se vende

Pois assim pretende

A sua vida ganhar

Sem nada pensar

Na vida foi jogada

Como uma calça rasgada

Por quem lhe colocou no mundo

Pariu e lhe mandou ao submundo

Triste se sente

Não há nada que acalente

Não conheceu nenhuma forma de amor

Só o vazio do submundo que é um terror...

Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 30/09/2006
Código do texto: T252707
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