SUBMUNDO
Do submundo do submundo
Se atira de cara no mundo
Da vulgaridade
A vagabundagem
Cai na promiscuidade
Sem nenhuma unicidade
Se entrega a muitos braços
Que lhe tratam aos laços
Mesmo assim se vende
Pois assim pretende
A sua vida ganhar
Sem nada pensar
Na vida foi jogada
Como uma calça rasgada
Por quem lhe colocou no mundo
Pariu e lhe mandou ao submundo
Triste se sente
Não há nada que acalente
Não conheceu nenhuma forma de amor
Só o vazio do submundo que é um terror...