MEUS DEDOS
meus dedos choram
escorre pelas ruas
o pranto de cada hora
meus dedos se vão
das águas
no roldão
meus dedos feitos
de demora
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Agraciada com a interação do poeta MARCOS OLIVEIRA:
...ah essa precipitação
que é quase uma confusão
esse pranto que se esvai
pude até imaginar esse choque repentino...
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Muito carinho pelos versos da colega de publicações neste site, a amiga DILCETOLEDO
Esses dedos inquietos
Dedilham constantemente
Em gestos do incerto
Pela demora, pelo ausente.
Essa ansiedade que apavora na busca da solução.