DESCONHECIDO MUNDO DO PAZER
Neste baile exilado
onde sua presença
é saudade de uma musica
que juntos dançamos no
compasso de uma valsa,
escuto-a ainda
como se fosse o maestro.
Ao ver passar pelas recordações
seu delicado passo, insisto
em ouvir os versos
do hino que um dia
foi o que comandou nossas
peles, apertando nossos peitos
ao som deste festival
onde o limite
foi nosso leito.
Tudo era um palco
e voce bailarina de um espetaculo
onde o brilho do show
fazia de nossos corpos
uma viagem ao desconhecido
mundo do prazer.
Rogério Miranda
poeta da paz