Minha face molhada inunda-me por inteiro,
Reflexo do sofrimento de um coração destemido.
Me perdi no labirinto de suas confissões,
Palavras desconexas de um amor atrevido.
Cegamente me perdi em teus abraços,
Armadilhas a cada passo de uma entrega.
Hoje me despeço de sua covardia,
Lançando-te na cova do esquecimento.
Ao seu sepultar encontro descanso,
Doce alegria de minha liberdade.
Em seu túmulo deposito meu desgosto,
Rosas negras de seus enganos.
Descanse em seu covil de libertinagem,
Penas eternas de sua falsa paz.
Eis que jaz nos seus tormentos,
Inerte,tragada pela escuridão que te convém.