Fiel companheira

Solidão, minha fiel companheira.

Com ela, há muito que convivo.

És uma imensa conselheira.

Para minhas poesias és um dos motivos.

Solidão sem liberdade.

Com ela, muito bem eu vivo

Pois só ela invade minha intimidade

Mostrando-me que sou como louco passivo.

Louco, destes bem intuitivos

Que procura enxergar nitidamente a realidade.

Sonha fazer do amor, teu único alvo

Deixando para tráz a solidão em brevidade.

21/09/2010