Indo e voltando
Muros novos querem laços envelhecidos.
Não se deve sofrer pelo mesmo.
Não quero voltar à estação que chora
Lá os passos do curupira são confusos.
O som longe da agonia garante a fuga,
Não por medo, só por tempo de pensar.
A distância certifica a consistência das decisões,
Agora o muro já esta pronto.
Só uma linha é sábia.
O viver é teimoso e examinador,
Cria passarelas virtuais.
Piso e me perco em algumas delas.
Mãos, corações e interesses,
Resgatam-me e seqüestram as incertezas.