CORA CORALINA
CORA CORALINA
Coração vermelho que batia pulsante por entre as serras de Goiás. Menina corria e pedra colhia das margens do Rio Vermelho. Amigo querido da vida inteira que sob a ponte velha a viu partir e voltar.
Nasceu Ana, mas como Cora viveu. Doceira conhecida da Vila. No tacho de cobre, fazia as frutas em compotas virar. Linda Ana! Linda Cora! Cora linda de cores sem fim. Um dia pelas palavras deixou-se levar, escrevendo doces poemas que até a Carlos Drumonnd veio encantar.
Vida bonita de menina vestida de xita, que dessa vida fez fita para nos enfeitar. Graças por seu legado, linda Cora, Coralina.
IAKISSODARA CAPIBARIBE.